czwartek, 16 grudnia 2010

felicidade e OcdJ

«Não, a sério, a felicidade, esse estado difuso resultante da impossível convergência de paralelas de uma digestão sem azia com o egoísmo satisfeito e sem remorsos, (...)qualquer coisa de tão abstracto como a inocência, a justiça, a honra,conceitos grandiloquentes, profundos e afinal vazios que a família, a escola, a catequese e o Estado me haviam solenemente impingido para melhor me domarem»pág.123-124

No trecho em cima podemos observar que os valores tradicionais aceites pela sociedade como imprescindíveis para o ser humano estão vistos pelo narrador como ferramentas de controle. O narrador é muito irónico. Porém como é possível que há 4 páginas ele disse a sua interlocutora

«Não imagina como invejo a segurança tranquila dos vizinhos, a decisão familiar com que abrem a porta(...)»

Acho que baseando-se nestes dois trechos podemos ver como o protagonista tenta descobrir de novo as definições dos conceitos básicos como a felicidade, amor, pátria. A sua posição perante a felicidade muda com a perspectiva que ele toma. Podemos lembrar-nos do esquema proposto por mim. Se o protagonista coloca-se no vermelho o amarelo já não á amarelo, torna-se cor-de-laranja. Acho que a felicidade pode ser alcançada quando o narrador desenhará uma nova bola e preenche-la-a de uma cor que atenue as suas experiências anteriores, que se torne sua cor dominante, aquela que lhe garantirá a segurança e a paz interior. 

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