czwartek, 16 grudnia 2010

esquema da estrutura do romance

O ser humano consiste do corpo, da alma e da psíquica. Estes três elementos devem desenvolver simultaneamente, se não o homem como a conjunção dos elementos antes referidos começa a ter problemas. O desenvolvimento e os procedimentos da personagem estão sujeitas às mesmas regras. Inspirada pelo esquema de Campbell criei as minhas propostas para o esquema do romance e de Os Cus de Judas em particular. Mas antes de apresentar o meu trabalho queria reflectir o esquema de Campbell. Os elementos que aparecem no seu monomito são os seguintes:

apelo à aventura- acho que este ponto pode ser multiplicado no romance o que sugere a estrutura cíclica, como no monomito de Campbell, porém o círculo usado no seu esquema não mostra nenhuma evolução do protagonista.

limiar-é a margem entre o conhecido e o desconhecido, acho que é um elemento muito importante do esquema, ele marca os espaços domados e os que esperam a serem descobertos. Na minha opinião o limiar não deveria ser dentro do círculo, ele deveria marcar espaço onde o protagonista já esteve.

desafios e tentações- este ponto é talvez o mais típico do romance, o protagonista tem as suas aventuras, experiências, que incentivam a sua evolução em três dimensões já por mim referidas.

Abismo-por abismo compreendo uma situação extrema em que o protagonista tem de mostrar o que aprendeu ao longo do período dos desafios e tentações. Pensando no romance OcdJ não há para neste romance o elemento de renascimento, porém o momento de abismo é muito visível. É a saída para Angola que marca fortemente o protagonista, que causa a sua ''morte''

transformação-depois de sobreviver o abismo e de ter a experiência do extremo o protagonista ganha novos traços, desenvolve. Chega o tempo da

reconciliação-o protagonista já sabe quem é e como é, amadurece torna-se completo e íntegro, regressa a sua casa.

Acho que o esquema de Campbell pode ser um ponto de partida muito bom, porém não pode ser aplicado a todos os romances e com certeza não corresponde muito bem com o romance de ALA.

O esquema da diégese pensado por mim, reformula alguns dos conceitos de Campbell, porém tem estrutura 3D. A personagem está composta por três elementos que contribuem para o amadurecimento, o crescimento e finalmente o desenvolvimento do protagonista. O meu esquema em três diemnsões consiste de três eixos de tempo. O primeiro eixo representa o crescimento corporal da personagem, o seu desenvolvimento físico. O segundo representa o progresso moral, ético e religioso. Este eixo está relacionado com a coluna moral e com a alma. O terceiro representa a psíquica.

No meu esquema o ponto zero é o nascimento que por si constitui um apelo, porém este ponto zero pode ser repetido ao longo da vida do protagonista (partida para Angola) e o novo esquema vai coexistir com o primeiro entrando numa relação íntima com ele. A partida involuntária para Angola marcou os pontos 0 nos eixos da alma e da psique. Por isso o narrador do romance é uma personagem tão complicada e difícil de aceitar e compreender pela sociedade. O espaço em branco é o desconhecido enquanto os círculos que constituem o modelo da bola representam o conhecido. O espaço em que o amarelo sobrepõe o azul é o espaço em que a experiência do presente muda o protagonista, deforma-o. Este espaço refere-se também a memória, com novas experiências o protagonista tem outra relação com o seu passado, com aquilo que pensa que é, a distancia entre o ponto 0 muda não só com o tempo, mas também com as experiências.
O círculo ou o seu modelo 3D-bola, são um conceito idealístico, porque na vida real os componentes não desenvolvem com a mesma dinâmica, talvez que o elipse seja uma figura geométrica melhor.

















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